Segundo o alerta de James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Especiais da NASA, 'o problema é maior do que se pensava'.
'Minhas projeções sobre o aumento da temperatura global demonstraram serem verdadeiras. Mas falhei em prever a rapidez dessas mudanças', disse Hansen em artigo publicado em agosto no jornal americano The Washington Post.
Sobre as recentes ondas de calor, Hansen afirma 'que estão vinculadas à mudança climática e que a nova análise estatística realizada por ele e outros cientistas da NASA mostra claramente esse vínculo'.
Conforme estudo de Christopher Harig, da Universidade de Princeton, 'a quantidade líquida de gelo que derrete a cada ano na Groenlândia equivale a uma camada de gelo de 3.600 metros (11.800 pés) de espessura, cobrindo toda a ilha de Manhattan, 8 vezes a altura do Empire State Building!'.
Esta taxa de derretimento anual, que está acelerando, faz parte de um estudo publicado no dia 19 último na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, EUA. A base do estudo são medições via satélite, da camada de gelo da Groenlândia no período de 2002 a 2011.
Até mesmo no lugar mais frio e mais alto da Groenlândia, a Estação Summit, apresentou sinais de fusão. Registros mostram que a última ocorrência deste tipo aconteceu em 1889.
No verão de 1988,
diante do Senado dos EUA, o cientista traçou 'um panorama obscuro sobre as
consequências do aumento contínuo da temperatura impulsionado pelo uso de
combustíveis fósseis'.
No entanto, no
artigo, disse, 'tenho uma confissão a fazer, fui muito otimista'.
Sobre as recentes ondas de calor, Hansen afirma 'que estão vinculadas à mudança climática e que a nova análise estatística realizada por ele e outros cientistas da NASA mostra claramente esse vínculo'.
Continua, 'os verões de calor extremo registrados recentemente em
diversos pontos do planeta provavelmente provém do aquecimento global'.
Hansen alega - 'é
necessário que o público entenda o significado do aquecimento global devido à
ação humana'.
'É pouco provável
que as ações para reduzir as emissões de gases alcancem os resultados
necessários enquanto o público não reconhecer que a mudança climática causada
pela ação humana está ocorrendo'.
'...perceber que
haverá consequências inaceitáveis se não forem tomadas medidas mais eficazes
para reverter este processo'.
Conforme estudo de Christopher Harig, da Universidade de Princeton, 'a quantidade líquida de gelo que derrete a cada ano na Groenlândia equivale a uma camada de gelo de 3.600 metros (11.800 pés) de espessura, cobrindo toda a ilha de Manhattan, 8 vezes a altura do Empire State Building!'.
Esta taxa de derretimento anual, que está acelerando, faz parte de um estudo publicado no dia 19 último na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, EUA. A base do estudo são medições via satélite, da camada de gelo da Groenlândia no período de 2002 a 2011.
Até mesmo no lugar mais frio e mais alto da Groenlândia, a Estação Summit, apresentou sinais de fusão. Registros mostram que a última ocorrência deste tipo aconteceu em 1889.
Fotografias de satélite da NASA, mostram a rapidez do derretimento da camada de gelo
da Groenlândia , no
período de 8 Julho a 12 de Julho. [Credit, NASA/Reuters].
Fluxo de água do degelo na Groenlândia. [Photo, Roger Braithwaite, via NASA].
Groenlândia, mapa. [Image
credit, Eric Gaba].
Clique nas imagens para vê-las em full size.
[Fontes, LiveScience|Centro de Estudos Ambientais|Wikipédia].
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