São Francisco de Assis



Francisco de Assis

Giovanni di Pietro di Bernardone, São Francisco de Assis, nasceu em Assis em 1182. Filho de Pedro Bernardone, rico comerciante e, de Pia, de família importante e nobre da região de Provença.
[Imagem acima, Bonaventura Berlinghieri, 'São Francisco e cenas de sua vida', 1235, uma das mais antigas pinturas representando São Francisco de Assis].
Na sua juventude, Francisco ostentou a riqueza da família, esbanjando dinheiro e ocupando-se das diversões e festas. Os negócios e os estudos jamais lhe despertaram interesse.
Por volta dos seus vinte anos, surgiu uma guerra envolvendo as cidades italianas de Perugia e Assis e o jovem Francisco apresentou-se para combater em Spoleto, entre Assis e Roma. No entanto, caiu enfermo. Já convalescendo, ouviu uma voz sobrenatural que o exortava a “servir ao amor e ao Servo”. Foi aí que decidiu vender bens e iniciar o seu desígnio de fé e bondade. 

Passou a fazer visitas aos doentes e aos pobres, presenteando-os com roupas e dinheiro que por ventura possuía no momento. Certa vez, encontrando um leproso, venceu a repulsa natural e o beijou. Foi um gesto de caridade e benevolência, características que marcaram a sua vida, demonstrando toda a sua índole.

Certa ocasião, na Igreja de São Damião, em Assis, Francisco rezava solitário, quando sentiu o crucifixo falando com ele e repetindo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". Diante disso, vendeu o restante dos seus bens entregando o dinheiro ao padre e pedindo permissão para morar na igreja. Nesta época, Francisco já tinha vinte e cinco anos. Seu pai, indignado com sua atitude, acorrentou-o aplicando-lhe uma surra. Foi então que Francisco renunciou a toda a sua herança. Disse, desnudo, ao entregar toda a sua roupa ao pai: “Até agora tu tens sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.

Nas suas andanças, outros se associarem a ele, na busca da perfeita santidade, e Francisco insistia para que levassem uma vida de penitência. Muitos se juntaram à peregrinação, partilhando a mesma vida de caridade. O humilde Francisco de Assis decidiu que se chamariam Frades Menores.
Os novos apóstolos reuniram-se em torno da pequena Igreja da Porciúncula, ou Santa Maria dos Anjos, que passou a ser o berço da Ordem.

Em 1210, Inocêncio III chamou Francisco e aprovou a nova instituição, impondo à ele e aos seus 12 seguidores o corte de cabelo e a pregação da penitência.
A santidade de Francisco de Assis lhe angariou muitos discípulos e atraiu também uma jovem, filha do Conde de Sassoroso, Clara d'Offreducci, a futura Santa Clara, de 17 anos. Assim que o ouviu pregar, compreendeu que era a vida que Deus reservara para ela. Francisco tornou-se seu guia e pai espiritual. Nascia assim a Ordem Segunda dos Franciscanos, a das Clarissas. Depois, Inês, irmã de Clara, juntou-se à Ordem; mais tarde uma terceira irmã, Beatriz.

Francisco sempre foi próximo à natureza e esta foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor abrangia toda a Criação, e simbolizava um retorno a um estado de inocência.
No verão de 1225, Francisco caiu muito enfermo e o cardeal Ugolino e o irmão Elias o levaram ao médico do Papa, em Rieti. Francisco perguntou a verdade e lhe disseram que lhe restava pouco tempo de vida. "Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo.

Em seguida pediu para ser levado à Porciúncula. Morreu no dia três de outubro de 1226, com menos de 45 anos, depois de escutar a leitura da Paixão do Senhor. Ele queria ser sepultado no cemitério dos criminosos, mas seus irmãos o levaram em solene procissão à Igreja de São Jorge, em Assis.
Ali ficou até dois anos depois da canonização. Em 1230, foi secretamente trasladado à grande basílica construída pelo irmão Elias. 
Ele foi canonizado apenas dois anos após sua morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX.

Sua festa é celebrada em 04 de outubro.

Oração à São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

[fontes, Wikipédia | CuzTerraSanta].

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